quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Introdução Alimentar BLW

E hoje Ana Clara está fazendo 7 meses.
A vida por aqui está uma loucura. Não tenho mais tempo para quase nada mas, resolvi dar uma passadinha por aqui para compartilhar um pouco das aventuras de uma mãe de segunda viagem.

Descobri nessa nova jornada, que no segundo filho temos mais curiosidade, buscamos mais informações. No primeiro filho estamos tão envoltos em um universo totalmente apaixonante e desconhecido que muita coisa que deveríamos pesquisar passam despercebidas.

Com Ana Clara ainda na barriga descobri um método de introdução alimentar chamado BLW (baby led weaning) e achei a ideia fantástica. Assim que Clarinha completou 6 meses começou minha aventura. Digo aventura porque realmente tem sido uma aventura, encontramos pouca informação em português a respeito de como aplicarmos de fato o BLW então tenho lido muita coisa em inglês mas tenho seguido principalmente a minha intuição.

A hora das refeições aqui em casa tem sido fantásticas. É maravilhoso observarmos a perfeição do ser humano. Nas primeiras refeições devo confessar que foi necessário um pouco de auto controle para não me desesperar a cada GAG reflexo (engasgo) e esperar ela mesmo se desengasgar. Hoje Ana Clara já se alimenta de praticamente tudo. Comecei com brócolis, que ela adorou, depois fui para jerimum, chuchu, cenoura, vagem, couve flor,abobrinha, inhame, macaxeira, batata inglesa ela não se deu, vou reintroduzir depois, das frutas comecei com banana, melão, mamão, morango, ameixa fresca, abacate, pinha, melancia,manga e assim vai indo.

Macarrão com molho de tomate, abobrinha, vagem, couve-flor, jerimum e chuchu

Como ela não tem dentes cozinho a proteína (carne ou frango) junto com os legumes, cebola e alho e depois deixo ela ficar chupando. No caso de peixe cozinho todos no vapor e deixo ela comer tudo. Já fiz para ela macarrão com molho de tomate feito em casa acompanhado de legumes no vapor, e como uma boa nordestina ela já comeu cuscuz e tapioca, claro que sem manteiga e sem sal.

Vou deixando ela me guiar no processo. Se durante uma refeição da família vejo que ela se interessou por algum alimento, Na próxima refeição ofereço o alimento a ela e observo.

Aos pouquinhos vou tentar mostrar os pratos dela e quem tiver dúvidas é só falar comigo.

Agora vou aproveitar que as meninas estão dormindo e vou também.
Abraços a todos

LINK sobre BLW
https://www.facebook.com/notes/grupo-virtual-de-amamenta%C3%A7%C3%A3o-gva/guia-facil-para-introdu%C3%A7%C3%A3o-alimentar-usando-o-m%C3%A9todo-blw-baby-led-weaning/664309993685280

quinta-feira, 19 de março de 2015

E a espera chegou ao fim...


Hoje está fazendo 51 dias que a nossa espera chegou ao fim. Só agora tive condições emocionais para fazer o meu relato.
Após aproximadamente 15 horas de trabalho de parto, chegou nesse mundo mais um presente enviado por Deus para abençoar ainda mais a minha vida. As 9 horas e 55 minutos do dia 26 de janeiro de 2015 nascia Ana Clara, não da maneira como eu havia planejado, mas da maneira como Deus havia determinado. Vou relatar abaixo como tudo aconteceu, será extenso, mas se te interessar, embarque na viagem comigo.

Durante a gravidez, todas as vezes que falávamos sobre a possível data de nascimento de Clarinha eu brincava que ela poderia nascer em qualquer dia, menos no dia 25/01, nada contra a data, mas já temos 2 aniversariantes na família nesse dia. Meus familiares brincavam dizendo que eu não "cuspisse para cima, para não cair na testa". No dia 22/01 havia feito a monitoragem e a minha obstetra fez um toque, meu colo estava fechado e bem pontudo, a previsão de nascimento era para 12/02, fiquei tranquila para organizar tudo que ainda havia para ser feito pois tinha bastante tempo.

Na madrugada do dia 24 para o dia 25 percebi que algo diferente estava acontecendo e não teria mais tanto tempo quanto eu esperava. Já estava com pródromos há mais de 1 semana e dessa vez, sentia uma cólica diferente da que eu estava sentindo. Voltei a dormir e acordei no domingo na esperança de que tudo iria passar. Na hora do almoço estava tendo umas cólicas bem mais fortes e decidi ligar para a parteira, queria saber se o que eu sentia eram pródromos ainda ou se de fato eram contrações.
Meu marido saiu para pegar a parteira e fiquei em casa terminando a playlist para o parto. Foi nesse momento que eu percebi as coisas poderiam não sair bem como eu havia planejado. 
Mesmo tendo passado todo o acompanhamento com a parteira dizendo que queria o meu parto na água, no dia que entrei em trabalho de parto ela me informa que a piscina dela estava furada. Eu meu marido ficamos decepcionados mas pensamos, vamos pegar a piscina e ver se conseguimos ajeitar.
 A parteira então chegou, quando me viu ela disse que realmente o que eu sentia eram contrações e que precisávamos observar se iria evoluir ou parar.
Eu estava muito feliz, tudo indicava que minha hora, a nossa tão esperada hora, havia chegado, eu iria viver meu tão sonhado e desejado trabalho de parto.

Ana Beatriz ficou só animação, aguardava ansiosa a chegada de Clarinha. Avisei a minha doula que estava em trabalho de parto e que quando as dores apertassem eu ligava para ela.
Passamos então o restante do dia organizando a chegada de Clara e tentando consertar a piscina, por ser um domingo, não conseguimos achar nenhuma borracharia aberta, o jeito era tentar o velho jeitinho brasileiro em casa.
Por volta das 22:00h as contrações já eram bem mais fortes, mas nada que não desse para suportar. Minha doula ligou para mim perguntando se podia vir me ver pois a parteira havia ligado para ela dizendo que eu estava parindo. Achei estranha toda aquela ansiedade da parteira. Eu estava em trabalho de parto, mas estava longe de estar parindo.
Realmente as coisas não seriam como eu havia planejado. Imaginei que naquele horário eu iria tomar um banho quente, relaxar e tentar dormir enquanto eu podia, mas tudo bem, disse a Nicole (minha doula e anjo) que ela poderia vir, imaginado que ela viria me ver e voltaria para casa. Nicole chegou por volta das 23:00 e eu estava bem. Ficamos conversando um pouco, ela utilizou alguns florais, a casa já estava em tranquila e eu quase dormindo quando então chegou a parteira com a fotógrafa (que  diga-se de passagem era maravilhosa, a fotógrafa).
Desse momento em diante o sossego e tranquilidade que estavam na minha casa foram embora e infelizmente não iriam voltar.

Muito se fala em violência obstétrica praticada pelos "fofos obstetras", parti para um parto domiciliar justamente para fugir da tal violência e me assegurar que a minha filha nasceria com tranquilidade e no tempo dela. O que eu jamais imaginei é que eu pagaria caro e viveria a violência obstétrica dentro da minha própria casa.
Antes de sair da minha casa à tarde, a parteira me disse que só ligasse para ela quando realmente fosse necessário, que a doula saberia a hora certa de entrar em contato com ela. Que só acordasse ela de madrugada se realmente fosse necessário para que ela pudesse estar descansada. Assim eu faria. Tamanha foi a minha surpresa quando por volta de meia noite ela chegou sem que ninguém a tivesse chamado e após ter passado a noite ligando para mim e eu dizendo que ela ficasse tranquila e fosse dormir que eu estava bem.

Passei a minha gravidez ouvindo falar que a mulher era a protagonista do seu parto, que a mulher sabia parir, que éramos donas os nossos corpos e que tínhamos o direito de escolher como parir, em que posição ficar... Não foi isso que eu vivi.

Como já disse antes, quando ela chegou, estava quase dormindo, queria poupar minha energia pois eu tinha certeza que Clara não nasceria antes das 6:00h da manhã. Mas esses não eram os planos da parteira. Ela tinha por algum motivo, muita pressa. Contrariando o que ela havia dito durante todo o acompanhamento, pois segundo ela toque era uma violência e completamente desnecessário, ela me pediu para fazer um toque. Respondi a ela que ela deveria fazer o que fosse necessário, o que me interessava era minha filha nascer bem. Ela me informou que eu estava com 3cm de dilatação, informação essa que durante os acompanhamentos eu já havia solicitado que não me fosse dita pois não queria gerar ansiedade em mim. Ela então me colocou em cima de uma bola para fazer exercícios quando na realidade o que eu queria mesmo era descansar, me poupar para o que eu sabia que viria pela frente.

Quando eu disse a ela que Clara não nasceria antes das 6, muito rispidamente ela respondeu que eu não sabia disso, meu marido então disse a ela que ela não estava me entendendo, ela então disse ao meu marido que ele estava "VIAJANDO". E essa foi a primeira de muitas outras agressões que viriam no decorrer da madrugada. Minha doula ao ver o que estava acontecendo interviu e disse a parteira que as coisas estavam se desenvolvendo melhor antes da chegada dela e que seria melhor elas se recolherem e me deixarem descansar.
Organizamos um quarto para elas 'dormirem' e eu fui tentar dormir também, coisa que aquela altura, com a tensão pairando no ar, seria impossível.

Tomei outro banho quente, tentei relaxar, e fui deitar. Não havia mais em mim um pingo de sossego e eu não consegui mais relaxar.

As 3:00 da manhã não havia mais posição em que eu conseguisse ficar, me levantei e Nicole, que foi um verdadeiro anjo naquela noite, me acompanhou. Com exceção da parteira que dormia, a casa inteira estava acordada. Nicole começou a trabalhar comigo na bola, fez massagens, eletro estimulação, óleos essenciais, e a cada contração, ao mesmo tempo que sentia uma dor inigualável, sentia uma felicidade profunda pois a minha princesinha estava chegando, chegando no tempo dela, na hora dela, quando ela se sentiu pronta!

Não sei precisar em que momento entrei na piscina, que meu marido após muita luta conseguiu remendar, aquela água quentinha por alguns momentos conseguia deixar tudo bem melhor. Nicole então resolveu que já era hora de acordar a parteira, antes ela não o tivesse feito. 

Quando a parteira chegou aonde eu estava, quis fazer um outro toque para ver como eu estava (aquele já devia ser o 3° da noite), e então disse que eu estava com o colo do útero inchado e com um bócio, acho que é essa a palavra, me mandou ficar de quatro dentro da banheira, para ver se a situação mudava. 

Após mais de uma hora naquela posição, eu não aguentava mais de dor nas minhas costas pela posição em que me encontrava, as dores das contrações já estavam difíceis de aguentar, a tensão no ar dava para "cortar com uma tesoura" e eu já pedia ao meu marido que não me deixasse desistir, caí então na besteira de perguntar a parteira como seria a dor do expulsivo. 
Ela me respondeu que seria uma dor dilacerante, como seu tivesse sendo esquartejada, partida ao meio, como se os meus ossos estivessem sendo esmagados, como se um trem passasse por cima de mim. 

Meu marido, vendo a fragilidade que eu estava naquele momento, e a resposta dada pela parteira, ele imediatamente me disse que essa era a percepção dela e que ela nunca tinha tido um parto normal, que não teria como saber essa informação. Ela então atacou o meu marido dizendo que tinha 15 anos de experiência e que sabia o que estava dizendo, mais uma vez, a doula interviu e pediu a ela que olhasse para mim e que parasse com aquilo. A doula então disse ao meu marido para entrar na piscina comigo para que eu pudesse relaxar um pouco as costas no colo dele, e se retirou levando junto com ela a maldita da parteira e nós dois ficamos ali, tentando relaxar um pouco e esquecer o pesadelo que a presença daquela pessoa estava causando. 

Nesse momento eu já tinha alguns momentos de blackout, aonde eu entrava numa viagem desconexa e em seguida voltava para a realidade. As 8:40 aproximadamente, era hora de eu sair da piscina, e outro toque me aguardava. A parteira fez o toque, monitorou os batimentos de Clara e fez cara de que as coisas não estavam bem. Ela então disse que seria muito sincera. O que ela relatou foi que a minha bebê estava com os batimentos acelerados e que a situação do meu colo não havia se modificado. Um lado do meu colo estava duro e inchado e que eu ainda estava com 7cm de dilatação e que um parto domiciliar não era impossível, mas que ainda levaria pelo menos mais 4 ou 5 horas e que precisávamos tomar uma decisão.
Durante toda minha gravidez, eu e Paulo sempre dissemos que o parto domiciliar tinha que ser algo seguro, que se algo começasse a fugir da normalidade iriamos para o hospital. Naquele momento então não havia nem o que pensar, iriamos imediatamente para o hospital. 

Paulo ligou para minha obstetra, dra. Fátima Rodrigues, e informou que eu estava em trabalho de parto avançado e com bastante sangramento. Ela então me mandou para o Papi pois lá seria mais rápido, uma vez que o consultório dela era atrás. 
A parteira mais uma vez nos atacou perguntando se eu "aceitava" a decisão do meu marido de me levar para o hospital, que essa deveria ser uma decisão minha. Sério isso? Ela tinha certeza que queria fazer o joguinho de querer colocar um contra o outro?
Quando afirmei que iria para o hospital pois segundo ela minha bebê já estava com o estado alterado, ela me perguntou quem iria comigo para o hospital, ela ou a doula, meu marido respondeu que a doula iria conosco. Mais uma vez ela questiona a decisão do meu marido, me perguntando se eu aceitava. O mais engraçado, é que durante as mais de 8 horas que ela passou na minha casa naquele dia, em momento nenhum ela se preocupou com a minha vontade, com o que eu queria, como eu me sentiria bem, e agora, pra cima do meu marido, que havia me apoiado durante toda a noite e me defendido dos ataques dela, ela vinha com essa.
Aquele momento então foi de total correria, juntar as coisas rapidamente e correr para o hospital.

A última coisa que ouvi da parteira ao começar a descer as escadas foi: " A única alternativa que você tem para ter um parto normal é se for Fórceps." Ela sabia, pelas conversas que havíamos tido anteriormente que isso seria inadmissível para mim, então ela tinha que destilar sua última gota de veneno.

Nicole então iria me acompanhar junto com Paulo para o hospital e mamãe ficaria em casa com Bia. A parteira muito apressadamente disse então que já iria embora pois tinha assuntos dela para resolver. Meu marido então olhou para ela e perguntou o motivo da pressa, pois eu deveria ser o único assunto dela.

Da minha casa para o Papi não leva 5 minutos, graças à Deus, e ao chegarmos lá estávamos extremamente apreensivos quanto a situação de Ana Clara, acreditávamos que ela estava em sofrimento pelo que a parteira havia dito e meu colo de útero numa situação nada favorável ao nascimento. Não tínhamos a menor ideia quanto ao que esperar. Nos questionávamos quanto a escolha do parto domiciliar, da pessoa que havíamos escolhido para participar de um momento tão mágico e especial.

Quando o plantonista me atendeu, a única coisa que me interessava era ele dizer a dra. Fátima como eu estava para que ela viesse salvar a minha filha.
Surpreendentemente eu estava com 9cm para 10cm de dilatação, colo do útero mole e pronta para dar a luz. Totalmente diferente do quadro que me fora informada em casa.

Em questão de 10 minutos dra. Fátima chegou. Meu marido ao vê-la desabou no choro, eu aquela altura já havia solicitado anestesia (meu maior arrependimento) pois queria estar preparada para o que viesse pela frente. Ali não me interessava mais se seria parto normal, cesárea, eu queria minha filha nos meus braços, queria saber que ela estava bem. 
Dra. Fátima então me posicionou e naquele momento ela já viu a cabeça da minha filha. Lembrei a ela que não queria episiotomia e ela disse que eu ficasse tranquila pois seria como eu queria. O anestesista, que foi maravilhoso, disse que colocaria a mão na minha barriga apenas para me dizer quando fazer força, e que eu ficasse tranquila pois ele não iria empurrar. Tive 3 contrações na sala de parto e a minha bebê nasceu. Foram precisos 5 minutos. Sem intervenções, sem episiotomia, sem kristeller, foi colocada imediatamente em cima de mim, Dra. Giovana, pediatra que recebeu a minha filha, concordou em esperar o cordão parar de pulsar para poder cortar e minha filha mamou até o momento que ela quis. A vitamina K foi oral como solicitamos e não injetável, enfim, tive verdadeiramente uma equipe humanizada me assistindo naquele momento. Infelizmente o hospital não permitiu a presença da doula na sala de parto, mas tirando isso, não tenho absolutamente do que reclamar. Equipe fantástica. Deus me abençoou grandemente naquele lugar, preparando uma equipe de anjos para nos atender.

Hoje, pensando em tudo que me aconteceu, consigo ver que vários sinais de alerta deveriam ter sido enxergados por mim, e infelizmente, por confiar demais, passaram desapercebidos. Por várias vezes, em meu acompanhamento a parteira relatou casos de partos domiciliares, acompanhados por ela, fracassados. segundo ela, uma das parturientes acompanhada por ela, havia chegado ao hospital, pedindo pelo amor de Deus uma cesárea. Após ter vivido o que eu vivi com ela naquela noite, eu me imagino claramente fazendo o mesmo. Segundo a parteira, o trabalho de parto não havia evoluído satisfatoriamente em casa devido a mulher ser muito controladora e que ela não queria realmente um parto normal. Hoje me pergunto se a mulher havia sido controladora ou se ela não deixou a mulher viver a experiência dela.

Em outro acompanhamento, ela me relatou outro caso que também tinha terminado com remoção para o hospital e que agora o marido da parturiente não deixava mais ela ter contato com a mulher. Após tudo que eu vivi, quando saí do hospital, disse ao meu marido que não queria mais nem ouvir o nome daquela pessoa, quanto mais vê-la.

Enfim, esses foram apenas alguns exemplos. Analiso hoje também como ela havia preparado as coisas para a chegada da minha filha e dou graças a Deus de minha boneca ter nascido no hospital. O termômetro que ela trouxe estava sem pilha, o local que ela preparou para fazer ressuscitação caso houvesse necessidade era em baixo e a uma distância curtíssima de um parafuso enferrujado. São tantas coisas que nem quero me lembrar de todas. 
Quero acreditar que o fato de estarmos verdadeiramente EMPODERADAS mexe com a cabeça de alguns obstetras e parteiras, que gostariam de nos ter completamente submissas e isso termina por ocasionar tantas casos de violência obstétrica.

O fato é que ela sabe tanto o que fez, que até hoje ela não nos deu se quer uma ligação. O único contato dela conosco foi através de SMS de cobrança.

Pronto, consegui colocar grande parte do acontecido para fora. Estamos bem, minha filha é perfeita e chegou rodeada de muito amor. 
Quando me perguntam se eu teria outro parto normal, o que eu respondo é que meu marido já marcou com a doula e a obstetra para daqui há 2 anos.

Para quem quiser tentar o parto domiciliar, o que eu digo é para ficarem muito atentos quanto a escolha dos profissionais envolvidos. Busquei experiência e acabei caindo numa roubada. 

Meus sinceros agradecimentos primeiramente a Deus que nos protegeu durante todo momento, ao meu marido que esteve durante todo tempo ao meu lado, muitas vezes me defendendo, a Nicole que naquela noite foi um anjo que Deus enviou, a minha mãe presente me dando forças e a minha princesa Bia, por toda a sua compreensão antes, durante e depois do parto.

A jornada da espera chegou ao fim, e agora a jornada de Ana Clara começa, trazendo mais brilho e cor a jornada da família Santos Aguiar.